Os sistemas fotovoltaicos integradas às edificações urbanas e conectadas à rede oferecem diversas vantagens para o sistema elétrico de um país, muitas delas relacionadas à redução de custos e que ainda não são consideradas ou quantificadas. Podemos citar:
- redução de perdas por transmissão e distribuição de energia, já que a eletricidade é consumida onde é produzida;
- redução de investimentos em linhas de transmissão e distribuição;
- baixo impacto ambiental;
- fornecimento de maiores quantidades de eletricidade nos momentos de maior demanda (ex.: o uso de ar-condicionado é maior ao meio-dia no Brasil, quando há maior incidência solar e, consequentemente, maior geração elétrica solar);
- a não exigência de área física dedicada; e
- rápida instalação devido à sua grande modularidade e curtos prazos de instalação, aumentando assim a geração elétrica necessária em determinado ponto ou edificação.
Fonte: RÜTHER, Ricardo. Edifícios Solares Fotovoltaicos. Florianópolis: LABSOLAR, 2004.
Custos da Energia Solar
Ao instalar um sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica em sua casa, você economizará na sua conta de luz já no primeiro mês de funcionamento. O quanto irá economizar dependerá da potência do sistema FV instalado, porém, você não precisará mais se preocupar com os aumentos da tarifa de energia por, no mínimo, 25 anos, que é o tempo de garantia fornecido por grande parte dos fabricantes de módulos fotovoltaicos.
Em 2017, o preço médio cobrado por instaladores no Brasil foi de R$ 6,29 por Watt pico (Wp) instalado, segundo Estudo anual do Instituto IDEAL chamado “O mercado brasileiro de geração distribuída fotovoltaica – Edição 2018”. Isso significa que, se para atender à demanda energética de sua casa você precisar de dois quilowatt pico (2kWp), você terá que investir, em média, R$ 15.000,00.
Contudo, o indicado é conversar com diferentes empresas, pois a variação do preço no país ainda é grande.
Apesar de apresentar uma queda em relação às estimativas feitas nos últimos anos, esse valor ainda é superior ao praticado em outros países. “Em relação aos valores internacionais, o preço no Brasil ainda é elevado, principalmente em comparação à Alemanha. Para sistemas de até 100 kWp, por exemplo, é pago no Brasil cerca de 76% a mais do que nesse país”, aponta o estudo.
No mercado internacional, esse valor vem caindo consideravelmente nos últimos anos. A maior queda nos preços ocorreu entre 2008 e 2009, passando de valores altos como US$ 3,5 por watt em 2008, para US$ 2 por watt em dezembro de 2009.
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