Simulador Cooperativas

	Exemplo 01	Exemplo 02	Exemplo 03
Estado	SP	PB	PR
Cidade	São Paulo	João Pessoa	Francisco Beltrão

	Exemplo 01	Exemplo 02	Exemplo 03
Perfil de UC	Residencial Casal	Residencial Casal	Residencial Casal
No de UC’s por perfil	15	85	80
Tarifa (R$/kWh)	0,505	0,722	0,691
Tipo de Conexão	Bifásico	Bifásico	Bifásico
Perfil de UC	Residencial Família com 4	Residencial Família com 4	Residencial Família com 4
No de UC’s por perfil	4	15	20
Tarifa (R$/kWh)	0,599	0,722	0,691
Tipo de Conexão	Trifásico	Trifásico	Trifásico
Perfil de UC	Residencial Grande Família	Comercial Médio Porte	Comercial Pequeno Porte
No de UC’s por perfil	1	1	30
Tarifa (R$/kWh)	0,599	0,702	0,691
Tipo de Conexão	Trifásico	Trifásico	Trifásico

Exemplo 01	Exemplo 02	Exemplo 03
Vou alugar o terreno ou telhado	O local vai ser cedido em comodato	Vou alugar o terreno ou telhado

Exemplo 01	Exemplo 02	Exemplo 03
Vou alugar o terreno ou telhado	O local vai ser cedido em comodato	Vou alugar o terreno ou telhado

	Exemplo 01	Exemplo 02	Exemplo 03
Será contratado(a) um(a) contador(a)?	Não, temos um(a) cooperado(a) que é contador(a)!	Não, temos um(a) cooperado(a) que é contador(a)!	Sim.
Ele(a) cobrará pelo serviço?	Não.	Sim, mas por um preço reduzido.	X

	Exemplo 01	Exemplo 02	Exemplo 03
Você deseja considerar os valores levantados pelo estudo de mercado do Instituto Ideal para calcular o custo do gerador FV?	Não	Não	Não
Insira o preço do gerador FV (R$/kWp)	5,50	5,00	4,50

	Exemplo 01	Exemplo 02	Exemplo 03
O projeto será financiado?	Não	Não	Sim
			Valor a ser financiado (R$)	R$ 2.000.000,00
			Prazo do financiamento (Em anos)	8 anos
			Taxa de juros (% ao ano)	12 % a.a.

Ficou com dúvidas? Você também pode simular os três exemplos que estão no Guia para melhor compreender como funciona este simulador.

Basta clicar nestes infoboxes:

Eles te informarão os valores de entrada que você pode escolher para simular cada um dos três exemplos do Guia.

>>> Os exemplos estão a partir da página 34 do Guia de Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída de Energia Solar.

Você consegue identificar o perfil de consumo, em kWh, de uma Unidade Consumidora (UC) na fatura de energia. Procure pelo histórico de consumo, consumo medido, quantidade em kWh/mês ou total faturado em kWh, conforme o exemplo abaixo:

Entenda: Unidade Consumidora (UC) é o conjunto de instalação e equipamentos elétricos que recebem energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. Uma mesma edificação pode ter mais de uma UC. Para este simulador, foram definidos alguns perfis de consumo médio mensal padrões:

Residencial:

Casal: 150 kWh/mês

Família com 4: 300 kWh/mês

Família com consumo médio a alto: 500 kWh/mês

Família Grande: 1.000 kWh/mês

Pequeno Porte: 3.000 kWh/mês Médio Porte: 5.000 kWh/mês Grande Porte: 10.000 kWh/mês

Escolha o perfil de UC que mais se adequa ao consumo médio mensal das UC’s dos interessados em participar da cooperativa. Você pode escolher mais de um perfil de UC para fazer a simulação.

Exemplo: A fatura de energia acima pertence a uma família de 5 pessoas e, de acordo com o histórico de consumo apresentado na fatura, o consumo médio mensal desta UC é de 586 kWh/mês. Portanto, essa família se encaixa no perfil de UC “Residencial – Família com consumo médio a alto” deste simulador.

Você consegue identificar a tarifa, em R$/kWh, de uma UC na fatura de energia. Procure por “Tarifa” ou “Preço” conforme o exemplo abaixo:

Você consegue identificar o tipo de conexão de uma UC na fatura de energia. Procure por “Monofásico”, “Bifásico” ou “Trifásico” conforme no exemplo abaixo:

Entenda: para Unidades Consumidoras (UC´s) conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, a fatura de energia nunca será igual a zero, pois há sempre um valor mínimo a ser pago referente ao custo de disponibilidade da distribuidora. Esse custo está ligado ao fato de a distribuidora “emprestar” a sua rede elétrica para atuar como a “bateria” que acumula os créditos de energia do gerador FV. Esse valor a ser pago pelo custo de disponibilidade varia conforme o tipo de conexão da UC – valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico).

Geradores fotovoltaicos podem ser instalados em edificações, como prédios, armazéns, galpões e outros; em estruturas elevadas com usos específicos, como coberturas de estacionamentos ou postos de gasolina; ou, ainda, diretamente no solo. Além dessas variações, o local de instalação pode ou não pertencer à cooperativa (ou a um ou mais de seus cooperados). Assim, onde instalar o gerador deve ser decidido e acordado entre os cooperados, ainda que o local pertença a um deles. A seguir estão listadas algumas opções de arranjos:

> Aquisição

O custo da compra do terreno deve ser considerado juntamente com o investimento inicial de compra e instalação do gerador;

> Locação (terreno ou espaço em telhado/estrutura)

A remuneração deve ser acordada com o proprietário do local. (Lembre-se de que o valor da locação de terrenos, lotes ou propriedades não pode estar atrelado à unidade de energia elétrica produzida);

> Comodato (terreno ou espaço em telhado/estrutura)

Neste caso, não há custo para a cooperativa, pois o comodato é, por definição, um empréstimo gratuito. Entretanto, deve-se levar em conta o prazo do contrato de comodato, de modo que coincida, ou ultrapasse, a vida útil do gerador FV.

>>> Para mais informações sobre o local de instalação do gerador FV vá até as páginas 25 e 26 do Guia de Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída Fotovoltaica.

Entenda: para Unidades Consumidoras (UC´s) conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, a fatura de energia nunca será igual a zero, pois há sempre um valor mínimo a ser pago referente ao custo de disponibilidade da distribuidora. Esse custo está ligado ao fato de a distribuidora “emprestar” a sua rede elétrica para atuar como a “bateria” que acumula os créditos de energia do gerador FV. Será devido o pagamento referente ao custo de disponibilidade conforme o tipo de conexão da UC – valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico).

Os serviços de contabilidade da cooperativa serão contabilizados nos custos operacionais para manter a cooperativa.

Dica! Em muitas cooperativas, os associados investem trabalho voluntário* ou recebem uma remuneração bem amigável. Por exemplo, um(a) cooperado(a) engenheiro(a) pode se responsabilizar pelo acompanhamento das instalações e, outro, um(a) contador(a), por exemplo, poderia assumir a contabilidade da cooperativa. Dessa forma melhora-se a viabilidade do negócio conjunto.

*Caso alguém desenvolva um trabalho de forma voluntária na cooperativa, deve haver um termo de voluntariado assinado entre as partes. Lembre-se de evitar conflito de interesses entre a função de contabilidade da cooperativa e o fato de ser cooperado. Ou seja, não é recomendado que o contador exerça função nos demais conselhos da cooperativa.

Se você escolher a opção de considerar os valores levantados pelo estudo de mercado do Instituto IDEAL, o simulador calculará o preço do gerador FV (equipamentos + instalação) de acordo com a faixa de potência do sistema FV da sua cooperativa conforme os valores levantados pelo estudo “O Mercado Brasileiro de Geração Distribuída Fotovoltaica” do Instituto IDEAL (Edição 2018) com os preços médios levantados no ano de 2017.

Entenda: O Instituto IDEAL acompanha o setor fotovoltaico brasileiro e dissemina informações de incentivo ao uso da energia fotovoltaica (FV) por meio do Programa América do Sol. Parte integrante do Programa América do Sol, a pesquisa “O Mercado Brasileiro de Geração Distribuída Fotovoltaica” chegou à sua quinta edição em 2018, sendo realizada em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK-RJ) e com o apoio institucional da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Para levantar os dados do estudo na sua 5ª edição, foram enviados, em janeiro de 2018, questionários eletrônicos a mais de 1.800 empresas cadastradas no Mapa de Empresas do Setor Fotovoltaico do Programa América do Sol, do Instituto IDEAL (www.americadosol.org/fornecedores). Do total de envios, a pesquisa obteve 359 respostas válidas.

Em relação aos preços de sistemas FV em 2017 informados pelas empresas, foram levantados os valores por faixa de potência nominal. No gráfico abaixo está o histórico de preços dos sistemas FV por faixa de potência relatados por empresas instaladoras/integradoras EPC apresentadas pelo estudo.

Quanto maior a potência instalada, menor o preço por kWp, devido à economia de escala.

Clique aqui para fazer o download do estudo do Instituto IDEAL.

Caso não disponham de capital próprio para investir no custo parcial ou total do(s) gerador(es), os associados podem recorrer a um financiamento externo para adquirir os equipamentos. Uma vez em funcionamento, o gerador FV produz eletricidade que é utilizada para compensar as contas de energia dos próprios cooperados.

Após o início das atividades, há um fluxo de capital dos associados à cooperativa para arcar com os custosoperacionais, de manutenção do(s) gerador(es) e do pagamento do financiamento assumido.

>> Para mais informações sobre o modelo de negócio com Financiamento Externo vá até a página 20 do Guia de Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída Fotovoltaica.

Insira o valor que você gostaria de financiar.

O prazo do financiamento é o período em que o valor financiado será abatido e dependerá da linha de financiamento que você escolher.

Nas linhas de financiamento de energia solar fotovoltaica disponíveis atualmente, o prazo de financiamento tem variado de 1 a 12 anos.

A taxa de juros do financiamento dependerá da linha de financiamento que você escolher. As linhas de financiamento de energia solar fotovoltaica têm apresentado taxas de juros que variam em torno 5% a.a. a 20%a.a.

Esse é um cálculo aproximado, que prevê o abastecimento da demanda elétrica anual dos perfis de UC informados descontando um consumo mínimo da rede elétrica que corresponde ao custo de disponibilidade.

A simulação considera que os módulos fotovoltaicos instalados estariam voltados para o Norte e com uma inclinação ótima, a qual corresponde à latitude da localização escolhida. Contudo, não considera as condições da vizinhança do local informado por você para instalar o sistema e que podem levar a uma revisão da produção elétrica devido aos sombreamentos dos módulos causados por árvores ou edificações próximas. Portanto, esse resultado serve apenas para lhe dar uma ideia da potência necessária para sua demanda elétrica e não devem ser a única fonte de informação para a tomada de decisão final. Caso tenha interesse em instalar um sistema, procure um profissional ou empresa habilitada.

A simulação considera o uso da tecnologia de silício policristalino para o cálculo da área necessário para instalação do sistema FV.

Este valor representa o preço dos equipamentos e da instalação de um sistema FV que atenda à demanda de consumo da cooperativa.

Existe, porém, outro modelo de negócio para a formação de uma cooperativa de geração distribuída fotovoltaica: o modelo de locação do gerador FV. Neste caso, os cooperados alugam um gerador FV (ou parte de um) para produzir energia, que será utilizada para compensar suas contas. Uma vez instalado o gerador, há um fluxo de capital dos associados à cooperativa para arcar com os custos operacionais e pagar a locação do gerador. Por sua vez, há um fluxo de capital da cooperativa aos locadores do gerador, que se responsabilizam pela manutenção, assistência técnica, podendo também incluir o seguro do equipamento.

>> Você encontrará mais informações sobre o Modelo de Locação do Gerador FV na página 21 do Guia de Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída Fotovoltaica.

As economias mensal e anual líquidas dessa configuração de cooperativa foram negativas porque os custos operacionais para manter a cooperativa foram superiores à economia na fatura de energia de cada perfil de UC.

Faça uma nova simulação alterando os dados de entrada que implicam no cálculo dos custos operacionais da cooperativa como, por exemplo, a contratação de um(a) contador(a), locação do terreno ou telhado para instalação do sistema FV e opções do financiamento (caso este tenha sido adotado).